top of page

Banda a Seguir: Mazarin

  • Foto do escritor: João Pedro Antunes
    João Pedro Antunes
  • 19 de ago. de 2019
  • 2 min de leitura

Atualizado: 21 de ago. de 2019

Se aprecias a música dos BADBADNOTGOOD, Bruno Pernadas ou DJ Shadow, então os Mazarin são a banda perfeita para ti! Originários de Beja, este quarteto constituído por Vicente Booth (guitarrista), João Spencer (baixista), Léo Vrillaud (teclista) e João Romão (baterista e ex-membro dos Marvel Lima) é dos poucos a praticar o Jazz Fusion em território lusitano (a única outra banda que me vem à mente são os Razzmatazz). Porém, eles não se ficam por aí, visto que também pisam outros territórios que visam o meio-termo entre este género e o Hip-Hop Instrumental ou o Neo-Soul, por exemplo (fazendo por vezes lembrar nomes como De La Soul, Kamasi Washington ou os já referidos BADBADNOTGOOD). Até à data, os Mazarin lançaram apenas o seu EP homónimo, em Maio do ano passado. Nesta obra gravada, misturada e masterizada no Estúdio Nascer do Som (Lisboa) e produzido por José Penacho (Riding Pâncio e Marvel Lima) e Pedro Ferreira (Quelle Dead Gazelle) temos cinco faixas: quatro originais e uma cover de Lavender Town, originalmente composta por Junichi Masuda para dar vida à icónica cidade de Lavender Town na primeira geração da franquia Pokémon. É óbvio que os Mazarin fizeram arranjos de forma a que a faixa fosse mais Jazz, mas creio que ainda assim manteram a mesma vibe dissnonante da versão original (dou especial destaque à performance de João Spencer nesta canção). Contudo, Lavender Town não é o único destaque deste EP. Há que ter também em atenção faixas como Bee Gees (que contam com guitarradas bastante orelhudas por parte de Vicente Booth), Electricidade Estética (a faixa que possui de forma mais notável inspirações no Rock) e Bossa (que foi até mesmo incluído no álbum Novos Talentos FNAC 2018). Creio que os Mazarin são uma pérola da música portuguesa actual: o seu talento e competência são constantemente comprovados com concertos do Norte a Sul do país, desde as performances enquanto banda residente no Ferroviário à presença no Palco Jazz na Relva do Vodafone Paredes de Coura. Vejo inclusivamente a possibilidade de eventualmente existir algum tipo de colaboração com algum rapper português (algo semelhante à colaboração entre Allen Halloween e Rodrigo Amado) Enfim. É bom saber que ainda existe espaço para o Jazz em Portugal.



Comments


© 2018-2019 - ondas distorcidas. -  Wix.com

  • Branca Ícone Instagram
  • Branco Facebook Ícone
  • Branco Twitter Ícone
  • Branca Ícone Spotify
bottom of page