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Bastille - "Doom Days" (Crítica)

  • Foto do escritor: João Pedro Antunes
    João Pedro Antunes
  • 1 de jul. de 2019
  • 2 min de leitura

Nome: Doom Days Artista: Bastille Data de lançamento: 14 de Junho de 2019 Géneros: Synth-Pop, Electropop, Indie Pop, Pop Rock Editora: Virgin EMI Records Em 2013, os Bastille tinham acabado de se tornar num sucesso surpresa da cultura Mainstream. O seu primeiro álbum contava com, por exemplo, Pompeii, que foi indiscutivelmente uma das canções mais populares do ano. Foi a partir desse sucesso que os conheci, e não vou mentir: eles representaram muito a minha pré-adoelscência (Bad Blood era inclusivamente dos meus álbuns favoritos!). Porém, à medida que o tempo passava, ia achando o álbum cada vez menos incrível (apesar de ainda voltar constantemente a faixas como Of the Night ou Weight of Living, Pt. II). Após o álbum de estreia, o grupo liderado por Dan Smith parecia não acertar mais nenhuma na caixa. O segundo álbum Wild World (que foi apenas uma versão pouco inspirada e vazia do seu antecessor) e o single colaborativo Happier (que soava super genérico, tal como qualquer outra canção na qual o Marshmello participe) fizeram com que eu acabasse por ter péssimas expectativas para o terceiro álbum: Doom Days. Ainda assim, quando soube que os Bastille tinham lançado o terceiro álbum, fui logo carregar no play, mas com um medo gigante que soasse ainda mais vazio e sem inspiração. Graças a Deus que não foi inteiramente assim! Apesar de não conseguirem ultrapassar de maneira alguma o Bad Blood, o grupo mostrou neste novo álbum uma certa sede em evoluir (ainda que não estivessem dispostos a tomar riscos e usar outras cartas). Estamos a falar de um álbum conceitual que retrata uma saída à noite, afirmando (segundo o quarteto) “a importância do escapismo, da esperança e da preciosidade de amizades próximas”. Claro, não é um conceito único: eu próprio ouvi ainda não há muito tempo o álbum Written at Night (do rapper Uncommon Nasa) que ilustra uma situação quase idêntica, mas não o facto de ser um assunto já falado que invalida a ideia do quarteto britânico. Aliás, pelo contrário: eu diria que, liricamente, Doom Days é o álbum no qual os Bastille impõem mais respeito, apesar de ainda ter um ou outro momento digno de “tenho 14 anos e isto é muito profundo”. Já em termos instrumentais, eu creio que este projecto deixa muito a desejar. Apesar de ser claramente superior ao seu antecessor, Doom Days falha em assumir qualquer tipo de riscos, o faz com que o álbum acabe por ser de certa forma aborrecido. É como se estivesse a ouvir uma terceira versão do Bad Blood. Além disso, são muitas as vezes em que o baixo é afogado pelos sintetizadores (principalmente em The Waves). No entanto, eu destaco duas faixas: Quarter Past Midnight e Joy. Apesar de não serem propriamente inovativas, são divertidas e captivantes. Muito provavelmente irei voltar a ouvi-las no futuro. Enfim, realmente excedeu as minhas expectativas, mas sinto que ainda assim foi

longe de ser suficiente. Por mim, é digno de um 11/20.

Doom Days está disponível em todas as plataformas digitais e, bem, em basicamente toda a Internet.


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